Brasileiro não tem papas na língua mesmo.
Às vezes, são boas a espontaneidade e a sinceridade, mas por outras, a gente até se arrepende...
... ou escuta umas que nem acredita!
Ainda na campanha da Gentileza, alguns episódios de como ela faz falta:
"Entrei na loja para comprar um perfume. Lá pelas tantas, perguntei para a moça que me atendeu: Para quando é? E ela nem um pouco surpresa fez uma cara indecifrável e respondeu assim É tudo gordura mesmo.
Fiquei com tanta vergonha que comprei mais dois presentes para aumentar a comissão dela e tentar me redimir."
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"Estava na rua, com a filhota loira no carrinho. Sempre me paravam. E naquele dia ouvi outra vez no parque: ai que linda... ela é adotada, não?"
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"A gente não curte muito esses passeios de turista, tipo ir ao Corcovado. Mas naquele dia eu queria só descansar, então pegamos o bondinho para ver o Rio. Era só isso. Só que parecia que todos os casais resolveram fazer o mesmo. Como outras pessoas do hotel também foram, começou o papo... E pela segunda vez no dia ouvi "e vocês, quando é que casam?" Só que eu tinha acabado de recusar o pedido."
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Ui !
3 comentários:
Como diriam meus amigos lá de Minas... Nuuuuh!!
Acontece, Nanda... Só que na hora você procura uma fossa pra enfiar a cara.
Aderi à Campanha pela Gentileza.
Sabe que só de ouvir o nome da campanha eu me lembrei, na hora, daquela música da Marisa Montes, sobre o poeta urbano?
É... O mundo é uma escola, a vida é um circo. Amor, palavra que liberta... Já dizia o profeta...
Um dia, uma mulher muito feia me olhou e perguntou qual era o meu telefone. Eu disse que era um preto. Fui gentil, não?
Besos,
Toro Pequeño
Caraca! A história número 2 acontecia direto com a minha mãe. Isso porque ela é morena e eu e meus dois irmáos nascemos beeeeeeeem branquinhos, como meu pai. Só que nunca perguntaram se a gente era adotado - e sim, de quem era o filho. Acho que minha mãe só não estapeou ninguém até hoje porque aderiu à campanha da gentileza há 57 anos (é a idade dela).
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