Então, ela abriu o caderno e pôs-se a escrever.
Mesmo que já não pudesse mais lhe contar, ela precisava daquilo.
Na mesa, as pontas do cigarro que caíam do cinzeiro, seus anéis e pulseiras se misturavam com os papéis e sua máquina de escrever.
Ela gostava daquele barulho.
Parecia-lhe que toda a sua turbulência saia-lhe da cabeça naquele tectectec.
As horas passaram lentamente.
Outra vez, pensou, outra vez.
E as palavras lhe faziam greve. Outra vez.
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