Não é para apenas um dia.
é para o adjetivado dia, na categoria solitário.
Só não de tristeza, mas de quietude e alívio. De respirar mais devagar.De comer com um livro de poesia do lado, para não devorar -- nem o prato, nem as estrofes -- sem saboreá-las nas 32 mastigadas do tiozinho do Green's.
Então, neste dia, (que se repete durante os meses, curiosamente) cozinho como costumo: sem receita a consultar e com o que tem em casa. Só com o carinho de querer comer algo bom e, claro, a inspiração e vigia de Darcy, minha galinha d'angola que fica perto do fogão.
O resultado deste diasó desta semana foi suflê de brócolis com provolone
Pegue dois ovos, bata bem.
Acrescente 3/4 do potinho de iogurte natural desnatado.
Bata novamente (com o fuê e não com batedeira)
Antes, enquanto isso, vá dourando cebola, alho (não pode faltar) no azeite de oliva... Cuidado para não queimar demais!
Daí acrescente a mistura acima.
Vá colocando aos poucos as arvorezinhas (brócolis cortado nos galhinhos)
Abaixe o fogo para mínimo.
Depois, é acrescentar umas duas colheres de milho (de latinha, pode ser), para dar uma corzinha.
Feche a panela com tampa.
Aguarde o tempo de uma faixa do Pet Sounds.
Depois, desfie as fatias de queijo provolone e jogue por cima. Espere um pouquinho, deixe a panela semi-fechada - e ainda tem hífen nisso?
Vigie bem, não me lembro quanto tempo demorou para ficar pronto pois o Tony Belloto me distraiu e deu uma queimadinha no fundo.
Mas no fim, dá um suflê gostoso, com gosto de fui-eu-quem-fiz-e-até-que-não-está-ruim.
Querem tentar?
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