foto de Gustavo Moreno
Nem Que Morra
Quando o fotógrafo recebe uma pauta com esta sigla, já era.
A foto tem que chegar na redação, de um jeito ou de outro.
Este dia a foto NQM era do Lago Sul.
Teríamos de refazer uma foto antiga, tirada num píer, que mostrava como o lago estava cheio com as chuvas (alguém lembra o que é isso?).
Daí, fomos refazer, mostrando que Lago realmente desceu quase 1 metro pela seca.
Gustavo Moreno, desesperado, quase invadiu propriedade particular para fazer a tal da NQM.
Mas como ele é um cara honesto (e eu tb), fomos buscar ajuda da polícia lacustre (que faz ronda no lago) para conseguir chegar no mesmo cais para replicar a foto, no mesmo ângulo.
Muito blablabla e aqui estamos nós, andando de lancha em pleno Lago Paranoá, no então dia mais quente do ano.
Daí o desespero foi meu. Já eram 17h e não tinha falado com ninguém, não sabia nada, só tinha a tal da foto NQM. E para piorar, fico sabendo, pelo editor de fotografia, que a foto vai para a capa do jornal. Putz! Dá-lhe ligações no meio da lancha. E consegui conversar com o diretor da Companhia Energética de Brasília, ufa, depois de quase 45 min de telefonemas frustrados.
Cheguei no jornal, escrevi tudo em 40 min. Levamos para a página.
E o Amaury toma o tiro.
Muda toda a edição...
E a pauta urgente-urgentíssima, NQM!, vai para a gaveta.
Simples assim.
Quando o fotógrafo recebe uma pauta com esta sigla, já era.
A foto tem que chegar na redação, de um jeito ou de outro.
Este dia a foto NQM era do Lago Sul.
Teríamos de refazer uma foto antiga, tirada num píer, que mostrava como o lago estava cheio com as chuvas (alguém lembra o que é isso?).
Daí, fomos refazer, mostrando que Lago realmente desceu quase 1 metro pela seca.
Gustavo Moreno, desesperado, quase invadiu propriedade particular para fazer a tal da NQM.
Mas como ele é um cara honesto (e eu tb), fomos buscar ajuda da polícia lacustre (que faz ronda no lago) para conseguir chegar no mesmo cais para replicar a foto, no mesmo ângulo.
Muito blablabla e aqui estamos nós, andando de lancha em pleno Lago Paranoá, no então dia mais quente do ano.
Daí o desespero foi meu. Já eram 17h e não tinha falado com ninguém, não sabia nada, só tinha a tal da foto NQM. E para piorar, fico sabendo, pelo editor de fotografia, que a foto vai para a capa do jornal. Putz! Dá-lhe ligações no meio da lancha. E consegui conversar com o diretor da Companhia Energética de Brasília, ufa, depois de quase 45 min de telefonemas frustrados.
Cheguei no jornal, escrevi tudo em 40 min. Levamos para a página.
E o Amaury toma o tiro.
Muda toda a edição...
E a pauta urgente-urgentíssima, NQM!, vai para a gaveta.
Simples assim.
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